RESUMEN Objetivo: Analizar los estilos de vida según el modelo de Nola Pender, en estudiantes de la Facultad de Ciencias de la Salud en una universidad ecuatoriana. Material y Método: Estudio descriptivo, cuantitativo, no experimental y de corte transversal. La población comprendió 1432 estudiantes de una Facultad de Ciencias de la Salud (septiembre 2024-febrero 2025). Mediante un muestreo probabilístico estratificado se obtuvo una muestra de 303 estudiantes distribuidos entre cinco carreras (Medicina Humana, Enfermería, Laboratorio Clínico, Psicología Clínica, Odontología). Se utilizó el cuestionario "Perfil de Estilo de Vida Promotor de Salud", validado con Alfa de Cronbach= 0,93; los datos se analizaron mediante estadística descriptiva. El estudio fue aprobado por un Comité de Ética y cumplió con los principios bioéticos. Resultados: La mayoría de los participantes fueron mujeres (67,7%), el grupo de edad más representativo era de 18 a 21 años (74,3%), y la mayoría de los estudiantes eran de Medicina Humana (43,6%). El análisis del estilo de vida general reveló una leve tendencia hacia un perfil no saludable (54,5%). Se identificó que dimensiones como ejercicio (86,1%), responsabilidad en salud (79,5%) y manejo del estrés (80,2%) presentaban hábitos no saludables, mientras que autoactualización (69,3%), soporte interpersonal (58,7%) y nutrición (54,1%) reflejaron un estilo de vida saludable. Finalmente, cuatro de las cinco carreras analizadas mostraron un perfil no saludable, siendo Laboratorio Clínico el área con mayor porcentaje (73,5%). Conclusión: Aunque formados en cuidado de la salud, muchos estudiantes no practican hábitos saludables, evidenciando una brecha entre teoría y práctica que compromete su rol futuro como promotores de salud.
ABSTRACT Objective: To analyze lifestyles according to Nola Pender's model among students at the Faculty of Health Sciences at a university in Ecuador. Material and Method: Descriptive, quantitative, non-experimental, cross-sectional study. The population comprised 1432 students from the Faculty of Human Health (September 2024 - February 2025). A sample of 303 students was obtained using stratified probability sampling and was distributed among five-degree programs: human medicine, nursing, clinical laboratory science, clinical psychology, and dentistry. The validated "Health Promotion Lifestyle Profile" questionnaire (Cronbach's alpha = 0.93) was used, and the data were analyzed using descriptive statistics. The study was approved by an Ethics Committee and complied with bioethical principles. Results: Most of the participants were women (67.7%), most were between 18 and 21 years old (74.3%), and most were Human Medicine students (43.6%). Analysis of general lifestyle revealed a slight tendency toward an unhealthy profile (54.5%). Unhealthy habits were identified in dimensions such as exercise (86.1%), health responsibility (79.5%), and stress management (80.2%), while self-actualization (69.3%), interpersonal support (58.7%), and nutrition (54.1%) reflected a healthy lifestyle. Finally, four of the five programs analyzed showed an unhealthy profile, with Clinical Laboratory Science being the area with the highest percentage (73.5%). Conclusion: Despite their training in healthcare, many students do not practice healthy habits, demonstrating a gap between theory and practice that compromises their future role as health promoters.
RESUMO Objetivo: Analisar os estilos de vida segundo o modelo de Nola Pender entre estudantes da Faculdade de Ciências da Saúde de uma universidade no Equador. Material e Método: Estudo descritivo, quantitativo, não experimental e transversal. A população foi composta por 1432 alunos da Faculdade de Saúde Humana (setembro de 2024 - fevereiro de 2025). Uma amostra de 303 alunos, obtida por meio de amostragem probabilística estratificada, foi distribuída entre cinco programas de graduação: medicina humana, enfermagem, laboratório clínico, psicologia clínica, odontologia. Foi utilizado o questionário validado "Perfil de Estilo de Vida Promotor de Saúde" com Alfa de Cronbach= 0,93; os dados foram analisados por meio de estatística descritiva. O estudo foi aprovado por um Comitê de Ética e atendeu aos princípios bioéticos. Resultados: A maioria dos participantes era do sexo feminino (67,7%), a faixa etária mais representativa era de 18 a 21 anos (74,3%) e a maioria dos estudantes era de Medicina Humana (43,6%). A análise do estilo de vida geral revelou uma leve tendência a um perfil não saudável (54,5%). Foram identificados hábitos não saudáveis em dimensões como exercício físico (86,1%), responsabilidade com a saúde (79,5%) e gestão do estresse (80,2%), enquanto a autorrealização (69,3%), o apoio interpessoal (58,7%) e a nutrição (54,1%) refletiram um estilo de vida saudável. Por fim, quatro dos cinco programas analisados apresentaram um perfil não saudável, sendo Laboratório Clínico a área com a maior porcentagem (73,5%). Conclusão: Apesar de sua formação na área de saúde, muitos estudantes não praticam hábitos saudáveis, demonstrando uma lacuna entre a teoria e a prática que compromete seu futuro papel como promotores de saúde.